O setor de Software foi selecionado pelo Governo de Minas como um dos mais estratégicos do ponto de vista do desenvolvimento econômico do estado e o resultado dessa escolha está trazendo os primeiros resultados positivos para a comunidade de informática. No mês de abril, foi dada a largada para o sexto grupo (G6) de empresas mineiras que buscarão a qualificação dentro do Modelo de Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR).  

O Governo do Estado financiará cerca de 50% do valor do processo de implementação por meio do Projeto Estruturador de estímulo aos Arranjos Produtivos Locais (APL) de Software de Belo Horizonte e Viçosa. Dentre as empresas que buscam a Certificação está a Attest, empresa especializada em Softwares Corporativos e Consultoria Organizacional e de Sistemas. Um processo de qualificação exige que a Empresa passe por um esforço de reorganização e aquisição de práticas metodológicas que disseminam e aumentam o nível da cultura técnica interna de seus técnicos, bem como, elevam a qualidade de seus produtos e serviços. 

                Diretores da ATTEST  e consultores da Fumsoft 

Somente conseguem ser certificadas aquelas empresas que efetivamente passarem a praticar e a obter resultados na nova metodologia. “A grande importância deste projeto para a Attest é que, ao obtermos a qualificação, teremos não apenas a certeza de que as diferentes áreas e pessoas de nossa empresa estão tecnicamente preparadas, como também,  teremos um aval isento dado por uma Instituição qualificadora com autoridade para atestar que nossas práticas permitem um desenvolvimento de software com mais qualidade”, afirma o Diretor Comercial da Attest e Gestor do SEPG, Laércio Nogueira Júnior.

O planejamento com o objetivo de qualificar as empresas de Minas para que tivessem melhores condições de concorrer nos mercados nacional e internacional teve início em 2004 com o projeto de criação do Centro de Competência em MPS.BR e CMMI. “Tudo o que pensamos já vem se materializando e agora ganhamos o reforço do  Projeto Estruturador”,  aponta     a     superintendente   de   Desenvolvimento Cientifico  e  Tecnológico  da  Secretaria  de  Ciência,  Tecnologia    e

Ensino Superior de Minas Gerais, Déa Fonseca. Segundo ela, até 2011 o Governo do Estado investirá cerca de R$ 6 milhões em ações voltadas para o desenvolvimento do setor. A decisão de buscar  qualificação no desenvolvimen-to de   Software  durante os trabalhos de Planejamento Estratégico da empresa realizado no final de 2006.

Nesses trabalhos de planejamento,  foi identificado que este seria o momento oportuno para a  implantação de metodologias voltadas para a melhoria de produtividade no desenvolvimento de software. “Assim, tomamos a decisão de implementar o modelo MPS.BR, por ser o mais adequado ao porte de nossa empresa, ressalta Alexandre Marques Ferrara: Diretor Geral da Attest

O MPS.BR atesta a qualidade dos processos de desenvolvimento, manutenção, engenharia e aquisição de software em uma empresa. Por isso, segundo o coordenador do CCOMP.MG, Carlos Barbieri, a qualificação significa um avanço em termos de competitividade num mercado cada vez mais exigente. “Implementamos o modelo em muitas empresas aqui do estado e elas já sentem os benefícios de terem processos bem organizados, alinhados aos padrões mundiais para a área de software”, explica. “Nossa grande expectativa é reverter este nosso esforço  em  benefícios  para  nossos  clientes,  através de um   grande   salto  na  qualidade dos serviços e produtos que lhes entregamos", conclui Alexandre

O Governo de Minas financiará cerca de 50% do valor do projeto para as dez empresas participantes desse grupo, sendo que oito, dentre elas a Attest são da capital e duas do interior. A iniciativa faz parte do Projeto Estruturador de estímulo aos Arranjos Produtivos Locais (APL) de Software de Belo Horizonte e Viçosa, que investirá cerca R$ 6 milhões até 2011 em ações voltadas para o desenvolvimento do setor no estado.